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Tratamentos

01.

Depressão

A depressão tem sido um dos quadros clínicos   que mais crescem no mundo, afetando o bem estar de milhares pessoas no Brasil e no mundo.

Muitas vezes  não é fácil perceber ou  compreender que  se está com depressão quando seus sintomas  não são tão profundos. No entanto, mesmos nesses casos  de "leve depressão" , a qualidade de vida pode ser bastante afetada.

Os sintomas são  múltiplos podendo apresentar distúrbios de sono,  de apetite , de humor (por exemplo,  sentimento de  profunda tristeza ) e alterações na libido. Esses sintomas podem variar de intensidade e nem sempre são fáceis de serem identificados por leigos.

Muitas vezes , familiares e amigos ainda subestimam os sintomas da depressão. Por isso, é fundamental buscar ,o mais cedo possível  , o acompanhamento de profissionais habilitados para o tratamento adequado. 

02.

Aprendizagem & TDAH

Recentemente , a American Academy of Pediatrics publicou as novas diretrizes sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na revista Pediatrics.

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O TDAH é  considerado o transtorno comportamental mais comum na infância, sendo relevante o diagnóstico precoce para o devido acompanhamento multidisciplinar desses pacientes. 

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O tratamento pode incluir aspectos medicamentosos acompanhados de psicoterapia.

É relevante notar que pessoas que tiveram diagnóstico de TDAH na infância têm apresentado  risco aumentado de evoluir com outros transtornos psiquiátricos quando adultos, tornando fundamental seu diagnóstico e o acompanhamento clínico desses pacientes .

Contudo, nem todas as dificuldades de aprendizagem estão relacionadas ao TDAH.

Questões envolvendo ansiedade, baixa auto-estima, distúrbios do sono, depressão , problemas familiares ou dependência química (entre outros) podem afetar o desempenho de aprendizagem e podem ser trabalhados na psicoterapia

03.

Transtorno Bipolar

É importante identificar o Transtorno Bipolar e entender como ele se diferencia de outras doenças de caráter emocional é fundamental para saber quais são as intervenções terapêuticas mais adequadas para o  seu efetivo controle . Portanto, é fundamental conhecer os sintomas do Transtorno Bipolar para reconhecer as mudanças comportamentais mais comuns.

Esse Transtorno é caracterizado pela alternância dos dois estados emocionais opostos caracterizados ora por períodos de extrema tristeza ora de intensa euforia. 

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Conforme a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB), o número de pessoas com esse transtorno gira em torno de 4% da população global. Esse distúrbio é caracterizado por duas fases. Veja quais são elas a seguir.

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1) No período associado à mania ( ou euforia) , os sintomas são mais intensos e caracterizados por fases de humor eufórico combinadas a um estado mais leve de excitação e otimismo exagerado. Dependendo do grau de comprometimento, também pode ocorrer manifestação de agressividade física ou verbal.

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2) No período associado à depressão as características estão mais ligadas à tristeza profunda, à desesperança e à falta de estímulo/motivação para  realização de tarefas e com a vida em geral. As alterações comportamentais geram desconforto tanto ao portador desse distúrbio quanto às pessoas de seu convívio familiar e social.

As causas deste Transtorno estão relacionadas a diferentes etiologias, sendo relevante a correlação entre questões genéticas e  ambientais.

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Outro aspecto importante e que reafirma a importância de orientação profissional é o risco de confundir os sintomas do Transtorno Bipolar com sintomas de outras patologias. Muitos sintomas desse distúrbio se assemelham com os que surgem em episódios de Esquizofrenia, de Síndrome do Pânico, Surto Psicótico ou mesmo durante Distúrbios da Ansiedade.

Identificar os indícios desse Transtorno é crucial para diferenciar oscilações que podem afetar os estados de humor daqueles representam, de fato, patologias. Isso significa que nem todas as alterações de humor ou do estado emocional configuram condições de bipolaridade. Na dúvida, o ideal é procurar orientação profissional.

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04.

Ansiedade

Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho.

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 A ansiedade é uma reação normal diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal a ansiedade que se manifesta nas horas que antecedem uma entrevista de emprego, a publicação dos aprovados num concurso, o nascimento de um filho, uma viagem , uma cirurgia , ou um revés econômico. Nesses casos, a ansiedade funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar o desafio e, mesmo que ele não seja superado,  favorece sua adaptação às novas condições de vida.

O transtorno da ansiedade generalizada (TAG), segundo o manual de classificação de doenças mentais (DSM.IV), é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.

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Dessa maneira, entende-se que ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observa como norma naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo.

O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar pessoas de todas as idades, desde o nascimento até a velhice. Em geral, as mulheres são um pouco mais vulneráveis do que os homens.

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A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não.

Como os sintomas podem ser comuns a várias condições clinicas diferentes que exigem tratamento específico, é fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial com TOC, síndrome do pânico ou fobia social, por exemplo.

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Os transtornos ansiosos são quadros clínicos em que esses sintomas são primários, ou seja, não são derivados de outras condições psiquiátricas (depressões, psicoses, transtornos do desenvolvimento, transtorno hipercinético, etc.)

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Na avaliação e no planejamento terapêutico desses transtornos é fundamental obter uma história detalhada sobre o início dos sintomas, possíveis fatores desencadeantes (ex. crise conjugal, perda por morte ou separação, doença na família e nascimento de irmãos) e o desenvolvimento do indivíduo. Também deve ser avaliada a presença de comorbidades.

De modo geral, o tratamento do TAG é constituído por uma abordagem multimodal, que inclui  psicoterapia dinâmica e o  possível uso de psicofármacos , estes sob orientação médica.

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© 2020 por Dr. Aleh Valença 

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